Paira sobre a nossa democracia a ameaça do desvirtuamento da sua autenticidade representativa. A proposta de redução do número de deputados/as, a que esta semana deu voz o Ministro Jorge Lacão, arranca de pressupostos populistas e perverte a representação como elemento essencial da democracia.
Autor: Fórum Manifesto
‘E Agora?’
Conservadorismo, cepticismo e disponibilidade para soluções providenciais fizeram caminho nas eleições de domingo. As propostas de resistência alicerçadas numa crítica ideológica do poder ao centro, foram derrotadas.
‘Anti-FMI’
O tema marcante das últimas semanas da campanha eleitoral é o debate sobre uma intervenção do FMI.
‘com pouco jeito’
Revela muito que em campanha diz defender estado social mas só fala de misericórdias, diz defender educação de excelência mas nunca fala de escola pública e diz que a saúde é um bem essencial mas o SNS nem sequer é referido.
‘FMI’
O FMI é muito mais que uma organização internacional. O FMI é um clima, é uma visão política do futuro do país.
‘Manning, Orban e Cavaco Silva: falar demais e falar de menos’
Quais são os limites da palavra em democracia? Quando é que falar ou calar é “mais democrático”?
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‘O BPN e a economia do crime’
‘A TINA de Sócrates’
O rosto político mais destacado da ruptura neoliberal na Europa dos anos 80, Margaret Thatcher, projectou o seu arrogante combate aos direitos sociais fundamentais numa frase afrontosa para a democracia: “There is no alternative”. O acrónimo TINA ficou como divisa desse estilo e do credo político que ela protagonizou.
‘Um ano’
Este foi um ano em que tudo se tornou mais volátil, salvo a diferença cada vez maior entre os rendimentos do trabalho e do capital. Este foi um ano em que as proclamações dos governantes mudaram da manhã para a tarde, salvo as que insistiram em penalizar quem tem menos como receita para sair (?) da crise. Este foi um ano em que a crise foi a tónica de todas as vidas, excepto as daqueles que puderam beneficiar da antecipação da distribuição de dividendos milionários.
‘Contas da Saúde’
O défice do Serviço Nacional de Saúde (SNS) alimenta uma das mais importantes discussões da nossa democracia. A dívida acumulada rondará os 2500 milhões de euros. Perante a dimensão deste número, a direita rejubila e transforma-a na demonstração de que o SNS é insustentável. Daí à sua sentença de morte vai um passo, para a qual Passos Coelho tem uma receita: a privatização do SNS.