Quais são os limites da palavra em democracia? Quando é que falar ou calar é “mais democrático”?
Continuar a ler ‘Manning, Orban e Cavaco Silva: falar demais e falar de menos’
Quais são os limites da palavra em democracia? Quando é que falar ou calar é “mais democrático”?
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Um dos aspectos que recomendam uma segunda volta é o do cabal esclarecimento do “caso BPN”.
As pessoas que eu estudo também não tinham o tempo todo, também elas estavam sob o mesmo efeito do futuro, puxando-as para cima como um corpo cheio de ar à tona de água. Inexoravelmente, mês após mês, uma oportunidade só de cada vez.
Se tivesse que eleger a pior figura nacional de 2010 não optaria por José Sócrates, mas por Angela Merkel.
À falta de novidades pós-natalícias, o Público de hoje dá honras de primeira página a mais uma descoberta acerca do financiamento dos Partidos.
O rosto político mais destacado da ruptura neoliberal na Europa dos anos 80, Margaret Thatcher, projectou o seu arrogante combate aos direitos sociais fundamentais numa frase afrontosa para a democracia: “There is no alternative”. O acrónimo TINA ficou como divisa desse estilo e do credo político que ela protagonizou.
Este foi um ano em que tudo se tornou mais volátil, salvo a diferença cada vez maior entre os rendimentos do trabalho e do capital. Este foi um ano em que as proclamações dos governantes mudaram da manhã para a tarde, salvo as que insistiram em penalizar quem tem menos como receita para sair (?) da crise. Este foi um ano em que a crise foi a tónica de todas as vidas, excepto as daqueles que puderam beneficiar da antecipação da distribuição de dividendos milionários.